James Horner morre aos 61 anos em acidente aéreo.

James Horner no tapete vermelho do Oscar

Esta madrugada eu acordei no meio da noite para beber água e ao dar uma conferida no celular uma notícia na página do IMDB no Facebook trazia a triste notícia sobre a morte do maestro e compositor James Horner. Fiquei triste na hora, afinal ele era incrivelmente talentoso e, não fosse o modo trágico como morreu, tenho certeza que nos traria outras trilhas tão belas e memoráveis quanto aquelas que cresci ouvindo. Muita gente lembra de James Horner pela trilha sonora de Titanic, que lhe rendeu os prêmios no Oscar e Globo de Ouro de Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original por "My Heart Will Go On" em parceria com a cantora canadense Celine Dion, mas se esquecem de que é ele o responsável por vários outros filmes que crescemos assistindo e ouvindo, nos encantando e amando. Horner morreu aos 61 anos de idade em um acidente de avião, que era pilotado pelo compositor. O acidente ocorreu em Santa Barbara, na Califórnia. Abaixo deixo o vídeo com o tema principal de Coração Valente, uma das mais belas trilhas que já ouvi.

Além de Titanic ele havia sido indicado ao Oscar por outras sete trilhas: Aliens, O Resgate, Campo dos Sonhos, Apollo 13, Coração Valente, Casa de Areia e Neve e mais recentemente por Avatar. Também foi indicado a Melhor Canção Original por "Somewhere Out There" do filme Um Conto Americano, aquele do ratinho Fievel.

Mas, além destes, Horner também foi o responsável pela trilha de mais de cem filmes dentre os quais estão Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan, Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock, Krull, Cocoon, Cocoon 2, Comando Para Matar, O Nome da Rosa, Em Busca do Vale Encantado, Willow - Na Terra da Magia, Tempo de Glória, Um Conto Americano, Um Conto Americano 2: Fievel Vai Para o Oeste, Rocketeer, Jogos Patrióticos, Pagemaster: O Mestre da Fantasia, Balto, Jumanji, Gasparzinho, A Máscara do Zorro, O Dossiê Pelicano, Impacto Profundo, O Homem Bicentenário, O Grinch, Códigos de Guerra, Meu Nome é Rádio, Tróia, A Lenda do Zorro, O Novo Mundo, Apocalypto, O Menino do Pijama Listrado, As Crônicas de Spiderwick e O Espetacular Homem-Aranha.

Ou seja, eu realmente cresci ouvindo James Horner quando eu nem sabia quem era James Horner. Quando amadureci e passei a ver o Cinema como arte passei a prestar atenção em todos os seus aspectos e acabei me tornando fã do trabalho de Horner e por isso que a notícia de sua morte me pegou de surpresa. Ele não era tão velho como Christopher Lee, que faleceu recentemente. O que fica é o seu legado inestimável e a admiração por conta daqueles, que como eu, jamais esquecerão a sua contribuição para o Cinema e as belas trilhas que tanto nos marcou. Obrigado por tudo James Horner. Descanse em Paz.