O Nerdeiro

Quem me conhece sabe que eu amo ler livros tanto quanto eu amo ver filmes. Não é nenhum segredo, mas um fato. Outro fato é que boa parte dos filmes lançados nos cinemas são adaptações de obras literárias. É fato também que atualmente os brasileiros estão lendo cada vez mais e isso é algo realmente bom. Mas infelizmente é fato também que a grande maioria não sabe separar livro de adaptação cinematográfica. O que tenho visto cada vez com mais frequência em redes sociais e em grupos de discussão on line sobre livros são pessoas que condenam a danação qualquer filme que não seja 100% fiel a história que o originou. Tudo bem que geralmente os livros são melhores (tipo em 99,9% dos casos), mas não consigo simplesmente achar normal uma pessoa dizer que um bom filme é ruim por não ser fiel ao livro. Nessa hora da vontade de dizer "que se dane o livro". Afinal, estou vendo um filme. Cinema e livros são mídias distintas e apesar de flertarem um com o outro há coisas que funcionam em

Com o final da trilogia O Senhor dos Anéis em 2003 todos os fãs acharam que era uma despedida da Terra-Média. Ninguém acreditava que O Hobbit seria adaptado para os cinemas, assim como outras obras de Tolkien ambientadas no mesmo universo. Então vem a notícia que me deixou curioso. Guillermo del Toro iria dirigir a adaptação que seria produzida por Peter Jackson. Depois hove a inversão dos papéis e del Toro ficou apenas como produtor enquanto Peter Jackson dirigia. Admito que apesar de gostar do trabalho de Guillermo del Toro fiquei aliviado com Jackson assumindo a direção, afinal ele já conhecia aquele mundo e todos confiávamos em sua capacidade. O Senhor dos Anéis era considerada uma obra inadaptável e o cara fez uma obra de arte que até hoje figura entre os meus filmes favoritos.  Apesar dos problemas que teve a pré-produção, o filme ia sair do papel e dividido em duas partes (a primeira parte estreando em dezembro de 2012 e a segunda em dezembro de 2013).Uma Jornada Inesperada,